AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS ACERCA DA ANTIVACINAÇÃO INFANTIL

Autores/as

  • Millena De Assis FACESF
  • Phablo Freire FACESF

Palabras clave:

Representações sociais, Antivacinacão;, Vacinação infantil.

Resumen

Introdução: A vacinação no Brasil teve início a partir do seu marco histórico em 1904 com a Revolta da Vacina. Nesta época, o processo de imunização foi implantado no país de maneira compulsória com o objetivo de imunizar a sociedade que sofria de varíola. O método autoritário adotado foi responsável por criar no imaginário social das pessoas, representações aversivas acerca da imunização vacinal. O ato de vacinação é cientificamente seguro e necessário para a manutenção da saúde pública. Sendo assim, a não imunização pode ser desastroso, culminando no aumento da morbimortalidade de crianças, adolescentes e população adulta, além de o reaparecimento de doenças consideradas sob controle ou extintas, consolidando um retrocesso na saúde pública. Atualmente o movimento da antivacinação ganha força, A sua origem está ancorada em representações aversivas, distorção das informações concernentes ao objeto representado que se acentua e reverbera com o suporte das redes sociais. Objetivo Geral: Identificar as representações sociais que levam ao movimento da antivanação para o público infantil. Objetivos específicos: 1. Analisar acerca da imunização vacinal infantil, caracterizando o tipo de conhecimento socialmente elaborado, assim como os códigos, as regras e os valores que são compartilhados. 2. Apreender os sentidos da antivacinção no público infantil. 3. Identificar os processos de objetivação e ancoragem dos sentidos partilhados. 4. discutir o conteúdo representacional a partir das teorias selecionadas para a pesquisa. Método: Os participantes da pesquisa serão selecionados a partir de critérios de inclusão e exclusão, sendo os primeiros: pais ou responsáveis por crianças assistidas pela Unidade Básica de Saúde; qualquer um dos gêneros; e crianças em idade incluída no programa nacional de imunização; e os segundos, serão desconsiderados os sujeitos que não atendam os requisitos de inclusão. O fechamento da amostra se dará pelo critério de saturação teórica. A coleta de dados será realizada por meio do uso de entrevistas semi-estruturadas. Resultados esperados: Conhecer as representações sociais para ajudar a traduzir o modo como se dá a relação dos sujeitos com a realidade, sendo assim, é possível compreender o que o conhecimento partilhado entre as pessoas que fazem com que a vacinação infantil não seja efetuada em tempo oportuno. Como isso, os profissionais de saúde e os demais órgãos responsáveis pela imunização das crianças poderão atual de maneira a reverter o cenário atual.

Publicado

2022-12-21

Cómo citar

De Assis, M., & Freire, P. (2022). AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS ACERCA DA ANTIVACINAÇÃO INFANTIL. Fórum Regional De Pesquisa E Intervenção (FOR-PEI), (4). Recuperado a partir de http://periodicosfacesf.com.br/index.php/FOR-PEI/article/view/387

Número

Sección

GT2: SAÚDE E INTERDISCIPLINARIDADE- TEORIA, METODOLOGIA E PRÁXIS