https://periodicosfacesf.com.br/index.php/COPSISF/issue/feedCongresso de Psicologia do Sertão do São Francisco (COPSISF)2024-07-17T17:59:02-03:00ANA ROSA BRISSANT DE ANDRADE LUSTOSAanarosabrissant@outlook.comOpen Journal Systems<p>O <strong>Congresso de Psicologia do Sertão do Francisco (COPSISF), ISSN 2764-1252,</strong> é um evento acadêmico anual realizado pelo Colegiado de Psicologia da Faculdade de Ciências Humanas e Exatas do Sertão do São Francisco (FACESF).</p>https://periodicosfacesf.com.br/index.php/COPSISF/article/view/419A dinâmica de grupo como ferramenta para uma aprendizagem eficaz em libras2023-09-05T14:49:09-03:00Mariane Figueirêdomarianef906@gmail.comManoel Henriquemanoelhenriquefco@outlook.comVivaldo Barbosavivaldo.007@gamil.comVanessa Kauanevanessakauane0911@gmail.comLaura Mirellylauramirelly92@gmail.comMauricelia Teixeiramauteixeira23@gmail.comJessé Barbosajessebarbosabarbalho@gmail.comDanilo Diasana_brissant@hotmail.comSimone Macedoana_brissant@hotmail.com<p>Este trabalho tem o intuito de abordar a dinâmica de grupo como uma ferramenta que auxile na aprendizagem da língua libras, construido a partir de leituras de artigos e experiência vivida em sala de aula de libras.</p>2024-07-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Congresso de Psicologia do Sertão do São Francisco (COPSISF)https://periodicosfacesf.com.br/index.php/COPSISF/article/view/429A Interseção da Psicologia, Educação Inclusiva em diferentes fases da vida e Desenvolvimento Humano: Uma Abordagem Abrangente.2023-09-13T23:31:42-03:00Amanda Alves Nunesalvesamand365@gmail.comAndreine Silva Santosalvesamand365@gmail.comArthur Cesar Barros do Nascimentoalvesamand365@gmail.comJessica Hellen Lima Silvaalvesamand365@gmail.comLuiz Felipe Brandão Caribé Magalhãesalvesamand365@gmail.comJussara Rafaela dos Santosalvesamand365@gmail.comJosefa Eugênia Tenorio Tavaresalvesamand365@gmail.comNathaly Ferraz Queiroz Silvaalvesamand365@gmail.comWesley Heimard Leite Rodriguesalvesamand365@gmail.com<p class="s7"><span class="s4"><span class="bumpedFont15">INTRODUÇÃO</span></span><span class="s4"><span class="bumpedFont15">:</span></span></p> <p class="s7"><span class="s8"><span class="bumpedFont15">A psicologia desempenha um papel fundamental como ponte para uma educação verdadeiramente inclusiva que abraça todas as fases da vida, desde a infância até a terceira idade. É perceptível que todo o seu conhecimento científico acerca do desenvolvimento humano vem se mostrando bastante eficaz em identificar as necessidades de cada indivíduo, como também, quais serão os métodos necessários que ajudarão no processo de aprendizagem.</span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15">Conforme Beltrán et al. (1990) argumentam, sendo uma disciplina situada entre as ciências psicológicas e as ciências da educação, ela preconiza a adoção de uma “abordagem temática flexível centrada no núcleo essencial e definidor, que é o processo de ensino-aprendizagem”</span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15">, quando se asso</span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15">cia tal abordagem a dinâmica de aprendizagem de cada </span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15">fase da vida é notório </span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15">a evolução </span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15">d</span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15">e tais características.</span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15"> Segundo as pesquisas de Baltes et al. (1980) e Baltes (1987), o desenvolvimento psicológico é um processo que se estende ao longo de toda a vida, sem a necessidade de se assumir a existência de um estágio específico de maturidade como regra geral. Além disso, nenhum período na jornada da vida é considerado como tendo um papel superior na determinação da natureza do desenvolvimento.</span></span> <span class="s8"><span class="bumpedFont15">Ou seja o ser humano independente da fase </span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15">da vida não vai diminuir ou perder sua capacidade de adaptação</span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15">, e vai ter sempre espaço pra aprender</span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15">, e se torna mais fácil inclu</span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15">ir todas as faixa etárias no meio educacional. </span></span><span class="s4"><span class="bumpedFont15">OBJETIVO GERAL</span></span><span class="s4"><span class="bumpedFont15">:</span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15"> Desenvolver métodos a serem utilizados, fornecendo táticas mais adequados para o ensino de cada uma das diferentes etapas da aprendizagem, ressaltando fatores que envolvem as experiências de aprendizagens</span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15">, estilo de vida </span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15">e padrões de pensamentos mal adaptativos apresentados pelo indivíduo.</span></span></p> <p class="s7"><span class="s4"><span class="bumpedFont15">OBJETIVO ESPECÍFICOS</span></span><span class="s4"><span class="bumpedFont15">:</span></span> <span class="s8"><span class="bumpedFont15">Identificar práticas psicoeducacionais mais eficazes para promover a educação inclusiva em grupos etários diversos, considerando as necessidades individuais de adolescentes, adultos e idosos</span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15">.</span></span> <span class="s4"><span class="bumpedFont15">METODOLOGIA: </span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15">No que tange a metodologia,</span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15"> foi realizada uma revisão bibliogr</span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15">áfica</span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15"> de artigos acadêmicos e pesquisas científicas </span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15">e </span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15">foi utilizado ferramentas de pesquisas, como o Google acadêmico,</span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15">Scielo e PUBMED</span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15">,</span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15"> para a implementação e enriquecimento do conteúdo a ser abordado. Além de tudo, foi utilizado o conhecimento subjetivo de cada um dos indivíduos participantes deste mesmo trabalho para que fosse possível alcançar os objetivos esperados deste artigo que se refere especialmente na qualidade e facilidade de compreensão acerca do tema definido.</span></span></p> <p class="s7"><span class="s4"><span class="bumpedFont15">CONCLUSÃO</span></span><span class="s4"><span class="bumpedFont15">:</span></span> <span class="s8"><span class="bumpedFont15">Portanto, já é sabido que a psicologia relacionada à educação pode servir de grande apoio ao desenvolvimento adequado dos indivíduos em cada etapa apresentada. É importante ressaltar que a psicologia representa grande papel no que se refere à saúde mental e é responsável por auxiliar em diagnósticos e tratamentos para possíveis problemas psíquicos que possamos enfrentar desde a infância até a terceira idade. A psicologia educacional dá grande suporte em processos emocionais, cognitivos e comportamentais. Problemas no desenvolvimento, problemas na aprendizagem e todas as psicopatologias podem ser tratadas e receber acompanhamento por parte dos psicólogos. Eles que vão auxiliar no processo de reinserção do indivíduo no meio em que ele vive de </span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15">forma adequada para garantir saúde e qualidade de vida para o mesmo. Consequentemente, garantir suporte psicológico a toda população é crucial para a saúde e o desenvolvimento de todos os seres humanos. Por isso, faz-se importante a orientação psicológica desde a infância para que problemas sejam evitados ou tratados com antecedência e assim evitando agravamento da situação encontrada.</span></span></p> <p class="s7"> </p> <p class="s7"><span class="s4"><span class="bumpedFont15">REFERÊNCIAS</span></span><span class="s4"><span class="bumpedFont15">:</span></span></p> <p class="s7"> </p> <p class="s7"> </p> <p class="s7"><span class="s8"><span class="bumpedFont15">SILVA, Rafael Bianchi. Desenvolvimento e comportamento humano: pedagogia/Rafael Bianchi silva. —SãoPaulo: Pearson Education do Brasil, 2009</span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15">.</span></span></p> <p class="s7"> </p> <p class="s7"><span class="s8"><span class="bumpedFont15">DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. (Parte 1)</span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15">.</span></span></p> <p class="s7"> </p> <p class="s7"><span class="s8"><span class="bumpedFont15">Scoralick-Lempke, Natália Nunes e Barbosa, Altemir José Gonçalves. Educação e envelhecimento: contribuições da perspectiva Life-Span. Estudos de Psicologia (Campinas) [online]. 2012, v. 29, suppl 1</span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15">.</span></span></p> <p class="s7"> </p> <p class="s7"><span class="s8"><span class="bumpedFont15">Baltes, P. B., & Baltes, M. M. (1990). Psychological perspectives on successful aging: the model of selective optimization with compensation. In P. B. Baltes & M. M. Baltes (Eds.), Successful aging: perspectives from behavioral sciences (pp.1-34). Cambridge: Cambridge University Press.</span></span></p> <p class="s7"> </p> <p class="s7"><span class="s8"><span class="bumpedFont15">Baltes, P. B. (1987). Theoretical propositions of life-span developmental psychology: on the dynamics between growth and decline. Developmental Psychology, 32 (5), 611-626.</span></span></p> <p class="s7"> </p> <p class="s7"><span class="s8"><span class="bumpedFont15">Aspesi, C., Dessen, M., & Chagas, J. (2005). A ciência do Desenvolvimento Humano: uma perspectiva interdisciplinar. Em M. Dessen & A. Costa Jr. (Orgs). In: A ciência do desenvolvimento humano – tendências atuais e perspectivas futuras (pp. 19-36). Porto Alegre: Artmed.</span></span></p> <p class="s7"> </p> <p class="s7"><span class="s8"><span class="bumpedFont15">Dazzani, Maria Virgínia Machado. A psicologia escolar e a educação inclusiva: Uma leitura crítica. Psicologia: Ciência e Profissão [online]. 2010, v. 30, n. 2</span></span></p> <p class="s7"> </p> <p class="s7"><span class="s8"><span class="bumpedFont15">Figueira, A. P. M. C. C. (2010). Psicologia da Educação.</span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15">(PP 18)</span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15"> Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Universidade de Coimbra.</span></span><span class="s8"><span class="bumpedFont15"> [online]</span></span></p>2024-07-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Congresso de Psicologia do Sertão do São Francisco (COPSISF)https://periodicosfacesf.com.br/index.php/COPSISF/article/view/425CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA WINNICOTIANA NA INFÂNCIA: A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR2023-09-12T21:23:49-03:00André Luiz Gomes Leão Silvaandregleao1@hotmail.comKaline Araújo Florentino kalinearaujo13@hotmail.comLorena Daniella Novaeslorenadaniellan@gmail.comMaria Luiza Granja Valençamarialuizagranjavalenca@gmail.comRaira Lorrane Barbosa Rodrigues rairalorranny@gmail.comRegina leal de Sáreginalleal10@gmail.comTarsilla de Sá Gonzaleztarsilladesagonzalez@gmail.comJussara Rafaela dos SantosANA_BRISSANT@HOTMAIL.COMNathaly Ferraz Queiroz Silva ANA_BRISSANT@HOTMAIL.COM<p>De acordo com Franco (2023), para Winnicott o brincar em si é um objeto de estudo, e possui temporalidade e topologia. Ocupando um espaço nem dentro e nem fora da subjetividade, mas na fronteira. Neste sentido, ele discorre e acredita que o brincar é universal, saudável e de todo desejável, inclusive na sessão de análise na qual, “(...) o paciente pode mobilizar todos os recursos disponíveis em sua personalidade” (FRANCO, 2003). Isso posto, Dias (2022) declara que a saúde integra a habilidade de brincar, que é o protótipo do viver criativo; sendo essa, tanto a capacidade de entrar em um espaço potencial e render-se à experiência da ilusão básica, como a liberdade de movimentar-se em diferentes mundos durante a maturação. Além disso, Winnicott (1975) afirma que a angústia é sempre um fator e muitas vezes dominante nas brincadeiras infantis. O risco desse sentimento em excesso leva à brincadeiras compulsivas ou repetitivas ou à uma indulgência imoderada nos prazeres da brincadeira. Dessa forma, o autor considera o brincar uma ferramenta de comunicação importante nas sessões com crianças, mas não se limitando apenas a elas, se estendendo aos adultos, algo reforçado por Melanie Klein. É importante ressaltar que essa perspectiva não é romantizada, uma vez que o ato de brincar pode gerar sentimentos de medo e desconforto. A estruturação adequada das brincadeiras infantis é essencial para evitar o surgimento desses aspectos assustadores durante o momento lúdico. As crianças muitas vezes precisam de alguém que observe suas brincadeiras para que o aspecto assustador não estrague a natureza criativa do jogo. E esta observação também se aplica às sessões terapêuticas. Desse modo, é possível concluir que as contribuições trazidas por Winnicott sobre o brincar na infância, são fundamentais para a compreensão dos seus efeitos no desenvolvimento infantil, uma vez que as brincadeiras auxiliam na formação de relações emocionais e no desenvolvimento de contatos sociais. Visto, ainda, que sua teoria abrange como esses processos ocorrem.</p>2024-07-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Congresso de Psicologia do Sertão do São Francisco (COPSISF)https://periodicosfacesf.com.br/index.php/COPSISF/article/view/430A Plantão Psicológico: Contribuições para a Redução de Danos na Dependência Química 2023-09-14T18:02:42-03:00tayna soaressoarestayna939@gmail.comKaren Gease Leonidas de Souzasoarestayna939@gmail.comAline da Silva Quirinosoarestayna939@gmail.comMariana Monteiro de Souzasoarestayna939@gmail.com<p>Este trabalho aborda a sinergia entre duas áreas cruciais da psicologia: o Plantão Psicológico e o Acompanhamento Psicológico no contexto do tratamento e prevenção da dependência química. Explora-se como a combinação dessas disciplinas pode oferecer um suporte mais abrangente e eficaz aos indivíduos que enfrentam desafios relacionados ao abuso de substâncias. Através dessa integração, busca-se fornecer uma abordagem holística, atendendo tanto às necessidades imediatas de crises quanto ao acompanhamento em longo prazo, promovendo a recuperação e prevenindo recaídas.</p>2024-07-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Congresso de Psicologia do Sertão do São Francisco (COPSISF)https://periodicosfacesf.com.br/index.php/COPSISF/article/view/428A CAPOEIRA ATRELADA A DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL2023-09-13T16:05:10-03:00Anne Britoannebrito727@gmail.comCarlos Eduardo Assencio Cardosoeduardo.smbv17@gmail.comRaysa do Nascimento Santosnraysa66@gmail.comAna Brígida Gomes Rodriguesbrigidanf5@gmail.comLídia Anunciação dos SantosLidiasantos260262@gmail.comLuma Gabryella Barros da Silva barrosluma4@gmail.comClaudemir da Silvaprclaudemircompositor@gmail.comJussara Rafaela Jussara Rafaelaana_brissant@hotmail.comWesley Heimard Leite Rodriguesana_brissant@hotmail.comNathaly Ferraz Queiroz Silva ANA_BRISSANT@HOTMAIL.COMJosefa Eugênia Tenorio TavaresANA_BRISSANT@HOTMAIL.COM<p><sup><span class="s5"><span class="bumpedFont15">Introdução:</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15"> Segundo Antunes (2013), </span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">a</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15"> capoeira é jogo, dança e luta </span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">sendo um meio </span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">utilizado na valorização da cultura afro-brasileira</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">.</span></span> <span class="s7"><span class="bumpedFont15">A</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">ssim, considera-se que a</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15"> complexidade das relações raciais na sociedade brasileira foi edificada com base no processo de escravização de africanos. Isto foi o que originou, ao longo de séculos de história, tanto no escravizado quando no escravocrata, representações sociais e experiências de subalternidade que são o ponto de vista individual, de uma profundidade simbólica, e que produzem, do ponto de vista social, um engessamento de lugares e de hegemonia</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">(A</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">NTUNES</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">, 2013). Desse modo, tem-se que p</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">ara viver democraticamente em uma sociedade plural é preciso respeitar e valorizar a diversidade étnica e cultural que constitui. Por sua formação histórica a sociedade brasileira é marcada pela presença de diferentes etnias, grupos culturais, descendentes de imigrantes de diversas nacionalidades, religiões e línguas</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">(</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">ANTUNES, 2013 apud </span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">MEC/SEC, 1998, p. 21)</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">. </span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">Segundo Capoeira (1998, p. 16) o jogo de capoeira, ao que se sabia, não existia nem era praticado em terras africanas.</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15"> É</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15"> uma mistura de diversas lutas, danças, ritmos e instrumentos musicais – de diferentes etnias africanas - em oposição à ideia corrente de ser uma única forma de “luta negra que se disfarçou em dança”.</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15"> Portanto, compreende-se que a capoeira é uma</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15"> arte-marcial</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15"> e </span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">manifestação cultural com </span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">objetivo</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15"> de resgatar valores, desenvolver a disciplina e reduzir os casos de violência, preconceito e intolerância, melhorando a</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">s relações sociais.</span></span> <span class="s7"><span class="bumpedFont15">Através de suas práticas e rituais que foram historicamente produzidos e repassados de geração para geração, carrega consigo uma intencionalidade, uma prática cultural que tem o objetivo de perpetuação dos valores e costumes, estes são apreendidos através da relação que é estabelecida dentro do grupo</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15"> (</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">SOUSA</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">, 2019)</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">.</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15"> Para </span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">Gohn</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">(2001, p.203)</span></span> <span class="s7"><span class="bumpedFont15">“a aprendizagem se dá por meio das práticas sociais”,</span></span> <span class="s7"><span class="bumpedFont15">desse modo, a</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15"> capoeira se constitui como um espaço de educação não-formal</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">, </span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">aparece</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">ndo</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15"> como uma das atividades que encontra maior receptividade d</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">as pessoas</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15"> que são excluídos da sociedade ou que apresentam vulnerabilidade social</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15"> e</span></span> <span class="s7"><span class="bumpedFont15">encontram </span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">n</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">a capoeira espaço de diálogo com sua realidade.</span></span> <span class="s5"><span class="bumpedFont15">Objetivo geral:</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15"> Compreender as relações existentes dentro da capoeira e os fenômenos étnico-raciais;</span></span> <span class="s5"><span class="bumpedFont15">Objetivos específicos:</span></span> <span class="s7"><span class="bumpedFont15">Assimilar as </span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">características/fundamentos da capoeira</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15"> sobre as raças e etnias; identificar </span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">os aspectos positivos ou negativos da capoeira sob as questões étnico-raciais. </span></span><span class="s5"><span class="bumpedFont15">Metodologia:</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15"> Os aspectos metodológicos para formação da pesquisa foram de cunho bibliográfico, tendo como base de dados o Google Acadêmico, selecionando trabalhos que priorizassem a história, definições e relações da capoeira com os desafios étnico-raciais. </span></span><span class="s5"><span class="bumpedFont15">Conclusão</span></span><span class="s5"><span class="bumpedFont15">:</span></span> <span class="s7"><span class="bumpedFont15">Portanto, entende-se que a capoeira e os aspectos de raça e etnias possuem uma forte ligação histórica e uma intensa influência na sociedade atual, uma vez que ambas</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">, se aplicadas adequadamente,</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15"> proporcionam melhorias nas interações e integrações, independente de cor, cultura, sexo, religião e entre outros fatores que são considerados para </span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">um bom relacionamento social</span></span><span class="s7"><span class="bumpedFont15">.</span></span></sup></p>2024-07-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Congresso de Psicologia do Sertão do São Francisco (COPSISF)https://periodicosfacesf.com.br/index.php/COPSISF/article/view/424OS IMPACTOS DA PSICOPATOLOGIA DE BLEULER APLICADA NA INCLUSÃO DE ADOLECENTES AUTISTAS. 2023-09-12T14:09:17-03:00Rebeca Maria Dos Santosrebecaestud@gmail.comEulália Claires Matias de Limaclaireseulalia19@gmail.comMateus Barbosa Freirefreiree1711@gmail.comMaria Heloísa Botelho BernardesMariaheloisabbernardes@gmail.comLucas Felipelucasfas2004@gmail.comJadiele da Silva NascimentoJadielep9@gmail.comNathaly Ferraz Queiroz Silvanathaly.psi.facesf@gmail.comWesley Heimard Leite Rodrigues w.heimard@gmail.comJussara Rafaela dos Santosjussararafaela88@gmail.comJosefa Eugênia Tenorio Tavareseugeniatavarespsi@gmail.com<p> </p> <p><strong>Introdução:</strong><span style="font-weight: 400;"> O autismo é tido como um distúrbio de neurodesenvolvimento, onde se predomina no indivíduo a dificuldade de relações interpessoais. Segundo o DSM-5 (2013), as características do autismo começam a aparecer ainda na infância, todavia, alguns aspectos podem passar despercebidos devido ao ambiente ao qual o indivíduo está inserido e somente se manifestam na adolescência. De acordo com Klin (2006) expõe que o autismo na adolescência, pode ocasionar no indivíduo uma degradação da sociabilidade e da linguagem, e ainda ocasionar sintomas de ansiedade e depressão relacionada a dificuldade de interação social. Ademais, Segundo Prado, o autismo aparece nas bibliografias a primeira vez nos estudos do Psiquiatra Bleuler quando o mesmo concluía ser o autismo um sintoma da esquizofrenia. Sendo assim, na adolescência é comum o indivíduo formar grupos e está mais disposto a se envolver socialmente, não é o caso do adolescente autista. Consoante, ao descrever o autismo como “desligamento da realidade combinado com a predominância relativa ou absoluta da vida interior”, Bleuler ajuda na compreensão da dificuldade social do adolescente autista incluir-se na sociedade.</span> <span style="font-weight: 400;">Porém, no decorrer dos anos o debate a respeito do que seria o autismo se estendeu e atualmente muitas concepções estão em vigor, trazendo impactos significativos na inclusão dos autistas. O presente estudo visa esclarecer como a psicopatologia inicial de Bleuler contribui para a inclusão de adolescentes autistas.</span><strong> Objetivo Geral:</strong><span style="font-weight: 400;"> Investigar e compreender os impactos da aplicação da psicopatologia na inclusão de adolescentes autistas, identificando as contribuições e desafios dessa perspectiva para promover uma inclusão eficaz e de qualidade desses jovens na sociedade, considerando aspectos psicológicos, sociais e educacionais. </span><strong>Objetivos Específicos:</strong><span style="font-weight: 400;"> Avaliar o papel da psicopatologia na identificação precoce de necessidades específicas de adolescentes autistas. Analisar o impacto da psicopatologia na adaptação de estratégias de intervenção e apoio. </span><strong>Metodologia</strong><span style="font-weight: 400;">: O presente estudo teve como modelo de levantamento pesquisas bibliográficas dando enfoques nos impactos da psicopatologia aplicada na inclusão de adolescentes autistas. Os sites utilizados em potencial para o acesso da pesquisa foram SciELO, FIOCRUZ, Bá Educa, Repositório Ufal. </span><span style="font-weight: 400;"><br></span><strong>Conclusão:</strong><span style="font-weight: 400;"> Em alguns achados da literatura demonstrou que ainda existe pouco conhecimento a respeito de indivíduos com Transtorno do espectro autista, principalmente quando se fala em adolescentes. Apesar de concentrar seus estudos na esquizofrenia, Bleuler contribui também para psicopatologia ao destacar também que os eventos e experiências do indivíduo contribuem para um agravamento ou melhora do quadro psíquico. Portanto, as experiências de exclusão social, preconceito e injúria que os adolescentes autistas sofrem corroboram ainda mais para seu adoecimento. Logo, é dever das instituições onde esses autistas estão inseridos zelarem pelo bem-estar não só físico como também psicológico dos mesmos, por meio de dinâmicas que visem o combate ao preconceito e demais agravantes. Desse modo, conclui-se que a perspectiva ampla e sensível de Bleuler em relação às complexidades da mente humana tem proporcionado compreensões valiosas que podem melhorar a qualidade de vida e a inclusão de adolescentes autistas. À medida que se continua a integrar essas abordagens, é essencial reconhecer que a percepção e o apoio aos indivíduos autistas devem ser personalizados e sensíveis às suas necessidades únicas. Com uma abordagem multidisciplinar e um compromisso contínuo com a pesquisa e a prática, podemos promover uma sociedade mais inclusiva e acolhedora para todos os adolescentes autistas.</span></p>2024-07-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Congresso de Psicologia do Sertão do São Francisco (COPSISF)https://periodicosfacesf.com.br/index.php/COPSISF/article/view/140PSICOLOGIA E LIBRAS2021-10-19T21:41:20-03:00Maria Silvania de Melomariasilvania@gmail.com<p style="margin-top: 0cm; text-align: justify; background: white;"><span style="font-size: 11.5pt; font-family: 'Segoe UI','sans-serif'; color: #373a3c;">A língua é parte representativa nas relações políticas e sociais. Significativamente as relações e a comunicação dos sujeitos contemporâneos. A importância da utilização da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS nas instituições de saúde como um fator de inclusão social e de humanização do atendimento prestado pelo profissional da psicologia. O objetivo da oficina é conscientizar o psicólogo do grau de relevância do aprendizado e utilização da Libras, pois um atendimento de qualidade aos surdos e/ou Deficientes Auditivos (DA) é facilitado e favorecido, quando há comunicação entre psicólogo-usuário. A oficina é dividida em duas partes, aportes teóricos, dinâmicas que demandam a prática para seu aprendizado. Promovendo a condição de aprendizagem e uma vida futura voltada para o exercício da cidadania. É Considerado que o conhecimento desta é de fundamental importância para estabelecer vínculos de confiança entre psicólogo-usuário, para que aconteça o verdadeiro atendimento humanizado e integral do usuário surdo.</span></p>2024-07-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Congresso de Psicologia do Sertão do São Francisco (COPSISF)https://periodicosfacesf.com.br/index.php/COPSISF/article/view/420A Psicologia na Educação e Promoção dos Direitos Humanos2023-09-05T15:30:13-03:00Leila Kalinny Gomes de Souzaleila.kallinny@gmail.comPedro Henrique Alves Santospedrohenriquealvessantosadv@gmail.com<p><strong>TÍTULO: </strong><span style="font-weight: 400;">A Psicologia na Educação e Promoção dos Direitos Humanos: Um Compromisso Social. </span><strong>PÚBLICO-ALVO: </strong><span style="font-weight: 400;">Estudantes da graduação em psicologia e áreas afins. </span><strong>NÚMERO DE PARTICIPANTES:</strong><span style="font-weight: 400;"> A ser definido pela coordenação do evento. </span><strong>INTRODUÇÃO:</strong><span style="font-weight: 400;"> O VI Congresso de Psicologia do Sertão do São Francisco tem como tema Psicologia como ponte para uma Educação para todos. Assim, convém articular os aspectos do compromisso social da Psicologia na área educacional como política pública na promoção de Direitos Humanos. </span><strong>OBJETIVO: </strong><span style="font-weight: 400;">Abordar o compromisso social e a inserção da Psicologia na área de Educação como política pública de promoção aos Direitos Humanos. </span><strong>EMENTA:</strong><span style="font-weight: 400;"> Resgate histórico sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição de 1988. Definição de Direitos Humanos e políticas públicas.Inserção da Psicologia nas políticas públicas e surgimento do projeto de Compromisso Social. Psicologia na educação pautada no compromisso social. Cenário atual da inserção do Psicólogo na educação pública a partir da Lei 13.935 de 2019, que insere a psicologia e o serviço social na rede básica de educação. Pensar os desafios na implementação da Psicologia na educação. </span><strong>JUSTIFICATIVA: </strong><span style="font-weight: 400;">A educação para os Direitos Humanos e o efetivação do projeto de compromisso social da Psicologia podem desempenhar um papel vital na prevenção da discriminação, do preconceito e da violência. Isso é especialmente relevante em um mundo onde conflitos e desigualdades persistem. Esta articulação implica em melhores serviços públicos e na proteção dos direitos fundamentais e humanos. A compreensão da relação entre Psicologia, Educação e Direitos Humanos é crucial para a formação de profissionais qualificados em áreas como psicologia educacional, psicologia comunitária e psicologia social. </span><strong>MÉTODO: </strong><span style="font-weight: 400;">Configura-se como uma aula expositiva dialogada, articulando elementos históricos, jurídicos e sociais aos saberes da Psicologia, considerando os saberes prévios e a postura ativa dos participantes. </span><strong>EQUIPAMENTOS E MATERIAIS NECESSÁRIOS:</strong><span style="font-weight: 400;"> Notebook e datashow. </span><strong>LOCAL SUGERIDO: </strong><span style="font-weight: 400;">1 (uma) sala de aula.</span><strong> DATA: </strong><span style="font-weight: 400;">A ser definido pela coordenação do evento.</span></p> <p><strong>Palavras-chave: Psicologia; Educação; Direitos Humanos; Políticas Públicas; Compromisso social.</strong><span style="font-weight: 400;"> </span></p> <p> </p> <p><strong>REFERÊNCIAS</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Antunes, M. A. M. (2012). A Psicologia no Brasil: um ensaio sobre suas contradições. </span><em><span style="font-weight: 400;">Psicologia: Ciência e Profissão, 32</span></em><span style="font-weight: 400;">(num. esp.), 44-65.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Benevides, M. V (2007). Direitos humanos: desafios para o século XXI. In: Silveira, R. M. G. et al. (Orgs.). </span><em><span style="font-weight: 400;">Educação em direitos humanos: fundamentos teórico- metodológicos</span></em><span style="font-weight: 400;"> (p. 335-350). João Pessoa: Editora Universitária.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Bock, A. M. B., Rosa, E. Z., Amaral, M. M., Ferreira, M. R., & Gonçalves, M. da G. M.. (2022). O Compromisso Social da Psicologia e a Possibilidade de uma Profissão Abrangente. </span><em><span style="font-weight: 400;">Psicologia: Ciência e Profissão, 42</span></em><span style="font-weight: 400;">(spe). </span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Gesser, M.. (2013). Políticas públicas e direitos humanos: desafios à atuação do Psicólogo. </span><em><span style="font-weight: 400;">Psicologia: Ciência e Profissão, 33</span></em><span style="font-weight: 400;">(spe), 66–77.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Gonçalves, M. da G. M. (2013). </span><em><span style="font-weight: 400;">Psicologia, subjetividade e políticas públicas</span></em><span style="font-weight: 400;"> (1ª ed., coleção construindo o compromisso social da psicologia/coordenadora Ana Mercês Bahia Bock). São Paulo: ed. Cortez.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Marinho-Araújo, C. M., Teixeira, A. de M. B. & Cavalcante, L. (2023). </span><em><span style="font-weight: 400;">Psicologia escolar: atuação profissional e a lei 13.935/2019. </span></em><span style="font-weight: 400;">Campinas-SP: Ed. Alínea.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Souza, L. K. G, Passos, V. O. A., Ribeiro, M. S. S. (2022). A atuação dos psicólogos na rede pública de educação de Pernambuco e as implicações da regulamentação da lei 13.935/2019 no cenário pós-pandemia. </span><em><span style="font-weight: 400;">Anais do VIII Encontro de Pesquisa Educacional em Pernambuco.</span></em><span style="font-weight: 400;"> Campina Grande: Realize Editora.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Santos, L. N. (2017). </span><em><span style="font-weight: 400;">O compromisso social da psicologia: um estudo sobre o desenvolvimento de um projeto crítico. </span></em><span style="font-weight: 400;">[Tese de Doutorado, Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: Psicologia da Educação, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, SP, Brasil].</span></p>2024-07-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Congresso de Psicologia do Sertão do São Francisco (COPSISF)https://periodicosfacesf.com.br/index.php/COPSISF/article/view/422Relações Entre Psicologia do Esporte, Saúde mental e Clínica Ampliada2023-09-12T11:48:39-03:00Edilma Luzia de Oliveira Carvalho edilmacarvalho730@gmail.comJamilly Rodrigues da Silvajamillyp1@gmail.comRaiany dos Santos Silvaraianesilvapsicologia@gmail.comSuzane Maciel de Sousasuzacaren@gmail.comjussara Francisca de Souzajussarasouza0902@gmail.comVictória Gomes Macielvictoriagmaaciel@gmail.comVitória Graziele da Conceição SilvaVgraziele16@gmail.comJussara Rafaela dos Santosjussararafaela88@gmail.comJosefa Eugênia Tenorio Tavareseugeniatavarespsi@gmail.comNathaly Ferraz Queiroz Silvanathaly.psi.facesf@gmail.com<p> </p> <p><strong>Introdução: </strong>Segundo Singer (1993), a Psicologia do Esporte integra a investigação, a consultoria clínica, a educação e atividades práticas delineadas para a compreensão, influência e a explicação de comportamentos individuais ou coletivos envolvidos em atividades esportivas competitivas, recreativas, cooperativas, educacionais, de reabilitação ou de lazer. Posto isso, os profissionais dessa área se ocupam da aplicação de conhecimentos e habilidades técnicas, com o propósito de promover o bem-estar psicológico e o desenvolvimento socioprofissional de praticantes de atividades físicas (AF) (Brandão, 1995; Rubio, 1999; Weinberg & Gould, 2018). Por conseguinte, a Organização Mundial de Saúde (OMS), define saúde mental como um estado de bem-estar, onde o individuo é capaz de desenvolver habilidades pessoais, de lidar com estresse do cotidiano, de trabalhar de forma produtiva e de contribuir com sua comunidade. Com a explanação dessas duas vertentes, Psicologia do esporte e saúde mental, compreende-se que as AF praticadas regularmente ajudam a melhorar a autoestima, a imagem corporal, a capacidade cognitiva, os níveis de estresse, a socialização, assim como, melhoram os quadros de ansiedade e depressão por ajudar na produção de hormônios do humor e prazer (Peixoto, 2021). Logo, destaca-se a importância do trabalho com clínica ampliada, uma diretriz da PNH, de modo a ofertar um serviço humanizado e articulado com outros saberes, objetivando suprir de forma integrada, as necessidades do individuo em sofrimento, se comunicando com outros serviços para ampliar os modos de intervenção (Programa Nacional de Humanização - PNH, 2000). <strong>Método: </strong>Os aspectos apresentados são de cunho bibliográfico, pesquisados no Google Acadêmico, no Scielo e em materiais das respectivas disciplinas.<strong> Resultados e discussão: </strong>Diante os dados obtidos, foi possível notar que a relação entre saúde mental e atividades físicas estar na similaridade do bem-estar que essas duas perspectivas tem, uma vez que as AF propõem benefícios que auxiliam na melhora do estado psicológico. No que concerne à clínica ampliada, a mesma está ligada a políticas públicas e setores sociais, uma vez que se faz necessário a disposição de recursos para um melhor manejo em saúde, de modo que os indivíduos tenham o direcionamento necessário para a resolução de seu problema. Com isso, Almeida Filho, Coelho e Peres (1999) reiteram “... a saúde mental significa um <em>socius</em> saudável; ela implica emprego, satisfação no trabalho, vida cotidiana significativa, participação cotidiana significativa, participação social, lazer, qualidades das redes sociais, equidade, enfim qualidade de vida [...]”, esse conceito estabelece a saúde mental para além da ausência de doença. <strong>Conclusão: </strong>Em síntese, compreendeu-se que a psicologia do esporte trabalha com o envolvimento do ser humano nas práticas de AF, relacionando essa prática com a promoção de saúde e lazer, de forma que a sua execução ficou reconhecida por organizações, politicas públicas, profissionais e públicos em geral. Sendo assim, ressalta-se a importância de uma clínica que vá além dos padrões convencionais e que de maneira humanizada, ética e profissional, atue no desenvolvimento da autonomia do sujeito, na sua socialização e qualidade de vida. Utilizando para isso, os mais variados saberes, como o da psicologia do esporte.</p> <p><strong>Palavras chave:</strong> Psicologia do esporte. Atividade física. Saúde mental. Clínica ampliada.</p> <p> </p> <p><strong>Referências:</strong></p> <p>RAUPP, F. A. <em>et al</em>. A Disciplina Psicologia do Esporte nos Cursos de Psicologia e Educação Física. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 43, p. 1-15. 2023. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pcp/a/rDcLQq378WKBbFK7WBh7rNf/?lang=pt</p> <p>VIEIRA, L. F. <em>et al</em>. Psicologia do esporte: uma área emergente da psicologia. Psicologia em estudo, Maringá, v. 15, n. 2, p. 391-399, abr./jun. 2010. Disponível em: <a href="https://www.scielo.br/j/pe/a/dxqXV7GtH7zkCLkzYq7K7Wd/?lang=pt#ModalTutors">https://www.scielo.br/j/pe/a/dxqXV7GtH7zkCLkzYq7K7Wd/?lang=pt#ModalTutors</a></p> <p>PEIXOTO, Evandro Morais. Exercício Físico: Compreendendo as Razões para Prática e seus Desfechos Psicológicos Positivos.<strong> </strong>Aval. psicol<strong>.</strong>, Campinas , v. 20, n. 1, p. 52-60, mar. 2021 . Disponível em: <a href="http://dx.doi.org/10.15689/ap.2021.2001.18940.06">http://dx.doi.org/10.15689/ap.2021.2001.18940.06</a></p> <p>SUNDFELD, Ana Cristina. Clínica ampliada na atenção básica e processos de subjetivação: relato de uma experiência. Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 20 [ 4 ]: 1079-1097, 2010.</p> <p>FILHO, N. de A.; COELHO, M. T. Ávila; PERES, M. F. T. O conceito de saúde mental. Revista USP, <em>[S. l.]</em>, n. 43, p. 100-125, 1999. DOI: 10.11606/issn.2316-9036.v0i43p100-125. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/28481.</p> <p>Organização mundial de saúde. A constituição da Organização Mundial de Saúde (OMS/WHO) 1946. 2017 [cited Mar 21 2017]. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5733496/mod_resource/content/0/Constitui%C3%A7%C3%A3o%20da%20Organiza%C3%A7%C3%A3o%20Mundial%20da%20Sa%C3%BAde%20%28WHO%29%20-%201946%20-%20OMS.pdf</p>2024-07-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Congresso de Psicologia do Sertão do São Francisco (COPSISF)https://periodicosfacesf.com.br/index.php/COPSISF/article/view/421AUTISMO E INCLUSÃO ESCOLAR: DIAGNÓSTICO TARDIO E ENVELHECIMENTO 2023-09-12T15:01:16-03:00Lorena Santoslorenasantosd.o@gmail.comGilberto Alves de Limabgilbertolima@gmail.comJoão Batista de Andrade Bezerra Filhojoao.bfilho2003@gmail.comLeidaiane De Lima Santosleidaiane.lima@gmail.comMarília dos Santos Soares LimaMariliaassl1@gmail.comVanessa Belo Cavalcante dos Santos Vanessabelo234@gmail.comJussara Rafaela dos Santosjussararafaela88@gmail.comWesley Heimard Leite Rodriguesw.heimard@gmail.comNathaly Ferraz Queiroz Silva nathaly.psi.facesf@gmail.comJosefa Eugênia Tenorio Tavareseugeniatavarespsi@gmail.com<p><strong>Introdução: </strong>De acordo com o Ministério da Saúde, o transtorno do espectro autista (TEA) é caracterizado por um desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamento estereotipados e repetitivos. O TEA é comumente diagnosticado no período da infância, o que é fundamental para pesquisas de estratégias de intervenção e fatores de risco (Lin et al., 2023). Apesar das pesquisas serem voltadas para o desenvolvimento do autismo na infância, é importante lembrar que se trata de uma doença crônica e a pessoa autista convive com o transtorno pelo resto da vida, mas pouco se fala do processo de envelhecimento das pessoas com TEA e o impacto de um diagnóstico tardio. É essencial que se discuta a manutenção da qualidade de vida em todas fases de desenvolvimento da pessoa com espectro autista e, além disso, quais as dificuldades encontradas ao longo do processo de envelhecimento e como lidar com elas. <strong>Objetivo específico:</strong> Compreender o autismo e suas repercussões na vida do indivíduo na fase da velhice. <strong>Objetivos específicos:</strong> Nomear as principais características comportamentais presentes em pessoas idosas com TEA; identificar as repercussões e impactos na vida diária oriundos da condição atípica; descrever possíveis formas de cuidado e intervenção nos casos de pessoas idosas com autismo. <strong>Metodologia:</strong> O estudo foi realizado por meio da pesquisa bibliográfica, onde buscou-se encontrar artigos científicos que melhor abordassem o tema em questão. Foram escolhidos artigos que abordavam o estilo de vida dos idosos com TEA. As bases de dados utilizadas para tal incluem o Google Acadêmico e Scielo (Scientific Electronic Library). <strong>Conclusão:</strong> Compreendeu-se que o espectro do autismo abrange diversos sintomas, os quais são identificados com maior clareza no período da infância. O diagnóstico tardio gera inúmeras complicações na vida social do idoso. Isso se explica devido a um diagnóstico alternativo, negligência no desenvolvimento de políticas públicas, etc. O presente estudo propõe uma ênfase para a temática e aponta para as dificuldades diagnósticas e baixos índices de diagnósticos tardios. Além disso, o diagnóstico de TEA é complexo e torna-se necessário que seja realizado precocemente para fins de tratamento adequado. Portanto, o diagnóstico tardio na terceira idade apresenta-se como uma das consequências preocupantes para a subjetividade do idoso e o desenvolvimento social</p>2024-07-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Congresso de Psicologia do Sertão do São Francisco (COPSISF)https://periodicosfacesf.com.br/index.php/COPSISF/article/view/418INTERVENÇÃO PRECOCE NO MODELO DENVER2023-09-04T13:30:20-03:00Francinara Vieirafrancinara_v@hotmail.com<p>O Modelo Denver de intervenção precoce utiliza princípios da Análise do Comportamento Aplicada (ABA). Sendo assim, os pais e terapeutas usam atividades lúdicas para reforçar os comportamentos positivos, ensinando assim as habilidades sociais. No modelo Denver os estímulos são feitos através das brincadeiras seguindo a liderança e motivação das crianças.</p>2024-07-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Congresso de Psicologia do Sertão do São Francisco (COPSISF)