PERCEPÇÃO DO CORPO, DO PADRÃO DE BELEZA A INFLUÊNCIA DAS MÍDIAS SOCIAIS

Autores

  • Andrea Mikaelly Teixeira Silva Silva Faculdade de Ciências Humanas e Exatas do Sertão do São Francisco (FACESF)
  • Bruna Larissa de Souza Porfirio Porfirio Faculdade de Ciências Humanas e Exatas do Sertão do São Francisco (FACESF)
  • Maria Tatiane de Souza Oliveira Oliveira Faculdade de Ciências Humanas e Exatas do Sertão do São Francisco (FACESF)
  • Lucimary Bezerra Florentino Alves Serapião Serapião Faculdade de Ciências Humanas e Exatas do Sertão do São Francisco (FACESF)

Palavras-chave:

Mídia Social, Autoestima, Autopercepção

Resumo

A nossa autopercepção e nossa autoimagem acabam afetando, seja de forma direta ou indiretamente nossa autoestima. Hoje o acesso aos padrões de beleza na mídia e nas redes sociais é muito mais fácil e com isso criou-se uma cobrança muito grande em cima da autoimagem. As pessoas começaram a se preocupar mais com a estética e a promoção dela, esquecendo-se de se preocupar com a saúde. Essa preocupação exagerada acaba constituindo adolescentes e jovens inseguras com sua aparência, originando transtornos psicológicos e alimentares como a bulimia e anorexia. O objetivo dessa pesquisa foi identificar a percepção das alunas do curso de Direito e Psicologia sobre sua autoimagem, se mudariam algo, e ainda identificar quais características físicas elas consideram como padrão, e se as mídias sociais contribuem na construção de uma autoimagem negativa. Foi produzido um questionário com uma questão fechada e três questões abertas. Escolhemos 50 alunas entre 18 a 30 anos da Faculdade de Ciências Humanas e Exatas do Sertão do São Francisco. A análise do item fechado se deu de acordo com a frequência de respostas e as questões abertas a partir da transcrição dos dados coletados, e posteriormente as respostas foram agrupadas e categorizadas. Os resultados mostram que a maioria estão na média de satisfação com o corpo, porém a grande maioria mudaria algo. Acreditam que redes sociais influenciam na construção de uma autoimagem negativa. E as características consideradas como padrão foram: alta, magra, cintura fina, cabelos lisos e longos, seios e bumbum grandes. Concluímos que apesar da maioria das mulheres estarem na média de satisfação com seu corpo, boa parte delas ainda desejam mudar fisicamente, mostrando que existe uma insatisfação com sua imagem e muitas vezes as redes sociais podem acabar influenciando na promoção de um padrão de beleza que está distante da realidade dessas mulheres, abrindo assim uma reflexão para o tema, sobre o quão é importante nos aceitarmos.

Publicado

2018-10-15