PRATICANDO FORMAS DE REPENSAR A INCLUSÃO DO USUÁRIO COMO PARTICIPANTE ATIVO NO SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) NO CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - CRAS
Palavras-chave:
PAIF, Inclusão social, Sujeito autônomo, Psicologia Social, Política de Assistência Social, CRASResumo
Introdução: Em meio ao período de crises em vários setores que estão sendo vivenciados pelo Brasil, percebe-se que o número de pessoas pobres tem aumentado, além da desigualdade social. Dessa forma, é possível perceber a Política de Assistência Social como um dos caminhos a ser trilhado como solução para tais problemáticas. Isso posto, e visando o desenvolvimento social, o Centro de Referência da Assistência Social – CRAS deve ser compreendido como um dos principais órgãos na reconstrução de uma sociedade mais justa e igualitária, de forma que sensibilize a população a experienciar novas vivências pautadas em uma visão humanizada e empática para com a dor e sofrimento do outro, intra e extra familiar. Partindo desse preceito, o CRAS possui suas atribuições pautadas em diretrizes que promovem o desenvolvimento social e individual de forma que empodere seus usuários enquanto sujeitos de fala e protagonistas das suas histórias e, para isso, o equipamento dispõe do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF para atendimento, acompanhamento e criação junto aos seus usuários do Plano Individual de Acompanhamento – PIA e suas demais intervenções. Objetivo geral: O minicurso tem por objetivo ofertar conhecimento sobre os processos que envolvem o CRAS, PAIF e PIA, possibilitando também novas visões e formas de atuação nesses espaços. Objetivos específicos: Conhecer minimamente a Política da Assistência Social; Identificar os trabalhos e formas de atuação do CRAS; Compreender o PAIF como principal atividade do CRAS e suas diretrizes; Conhecer o PIA e sua aplicabilidade; Vivenciar o PAIF e construir um PIA. Metodologia: O minicurso se divide em quatro etapas, o conhecimento teórico e político da Assistência Social e do CRAS; Apresentação e discussão das diretrizes que pautam o PAIF e PIA; Dinâmica de construção do PIA na inclusão do usuário dentro do que preconiza o PAIF e; Discussão das dificuldades vivenciadas no processo de criação e aplicação repensando novas formas de atuação junto ao usuário enquanto participante ativo em seu processo de desenvolvimento. Resultados: Possibilitar conhecimento sobre um campo de atuação para futuros psicólogos, de forma que vivenciando todo o processo de conhecimento teórico e prático seja possível repensar a prática do psicólogo dentro do CRAS e principalmente na construção de novas formas de empoderar e construir com os usuários sua autonomia frente ao seus processos e história de vida com o PAIF.