A FORMAÇÃO E APRENDIZAGEM DA CRIANÇA COM TEA EVIDENCIANDO O TRABALHO INCLUSIVO DA ESCOLA EM PARCERIA COM A FAMÍLIA
Palavras-chave:
Autismo, Educação, Família, inclusãoResumo
Introdução: O transtorno de Espectro Autista é um distúrbio neurológico que, tem seu início e diagnóstico precoce, comprometendo habilidades comunicativas e sociais, afetando também o comportamento em relação a traços estereotipados. É uma desordem neurobiológica que afeta parcialmente a interação social e o desenvolvimento escolar na criança diagnosticada. Desenvolvimento: No Brasil, os casos de Autismo acometem 27,2 casos para cada 10.000 habitantes tendo se evidenciado mais nos meninos. Ainda não existem exames clínicos para diagnóstico do TEA, e o mesmo é realizado por meio da observação, seja em casa, na escola e/ou em outros ambientes. É sobre esta condição que se passa a realizar um tratamento de acordo com o que grau que a criança apresenta, dessa forma, permitindo que a criança tenha um melhor desenvolvimento tanto pessoal, nas suas relações socioemocionais, quanto no ambiente escolar. O cenário escolar nem sempre recebeu esse apoio, as crianças que possuíam o autismo eram rejeitadas e sofriam preconceitos, por muitas vezes taxadas por “preguiçosas”. O diagnóstico de autismo nem sempre é bem recebido pela família, pois passam a surgir medos, angústias por não saberem lidar com a situação e por vezes a negação em reconhecer o indivíduo com esse espectro. Entretanto, entende-se que o papel da escola é fundamental em apoiar a família e desenvolver habilidades que possam auxiliar no desenvolvimento da criança, com o auxílio de políticas públicas que introduzam aos professores capacitações para que os mesmos exerçam na escola. O apoio da família é fundamental, principalmente para o emocional da criança em perceber que a mesma não está sozinha. Para exemplificar, podemos citar o filme “Farol das Orcas”, baseado em uma história real, que mostra uma mãe em busca de ajuda para que o sentimento do seu filho pudesse ser aprimorado, ajudando o mesmo a encontrar uma conexão emocional. Conclusão: É notório que atualmente, a criança com TEA consegue um atendimento especializado que auxilia ela no seu desenvolvimento e, que o apoio familiar é primordial no tratamento. Embora ainda precisemos buscar novas estratégias, estamos no caminho certo quando falamos em acolhimento e reconhecimento ao TEA.