PSICOLOGIA QUE ACOLHE DORES E CORES
A PRÁTICA DA TERAPIA AFIRMATIVA PARA POPULAÇÃO LGBT EM CONTEXTOS INTERIORANOS E SERTANEJOS
Palavras-chave:
Psicologia, Diversidade, População LGBT, Terapia afirmativa, Cidades pequenasResumo
POPULAÇÃO LGBT EM CONTEXTOS INTERIORANOS E SERTANEJOS
Introdução: As discussões a respeito da diversidade sexual e de gênero vêm ganhando proporções e espaços de visibilidade, ainda que as diversas violências que a população LGBT enfrenta se apresentem com números que são invisibilizados. A Terapia Afirmativa, difundida no Brasil pelo Psicólogo Klecius Borges, não se coloca como uma abordagem, mas como uma maneira de manejar o acolhimento psicológico para pessoas LGBT’s em interface com as diversas abordagens da Psicologia. Pensar as discussões sobre sexualidade e gênero em contextos interioranos e sertanejos é um desafio para a práxis da psicologia. Assim, agregar esses conceitos e desafios numa discussão sobre nossas práticas, talvez seja algo necessário e nos provoque a nos reinventarmos. Objetivo Geral Apresentar a Terapia afirmativa em interface com legislações e políticas sobre população LGBT para uma prática ética da psicologia; Objetivos específicos: 1) Instrumentalizar psicólogas (os) e futuras (os) psicólogas (os) com as principais resoluções e orientações do sistema conselhos acerca das diversidades; e 2) Promover discussões acerca de intervenções para uma prática psicológica que acolha as diversidades através da Terapia afirmativa. Metodologia: Serão utilizadas desde aula expositiva e Aula/debate, como também dinâmicas grupais adaptadas para a modalidade on-line, além da construção coletiva de possibilidades de intervenções. As temáticas a serem trabalhadas no minicurso serão: a) Dados e demandas da população LGBT no Brasil; b) A Terapia afirmativa e o profissional de Psicologia; c) Código de ética, Resoluções do CFP e Diversidade; e d) População LGBT nordestina, interiorana e sertaneja. Resultados esperados: Pretende-se que os participantes vivenciem um espaço de diálogo e construção de práticas levando em conta as questões éticas para com pessoas LGBT’s que a prática da psicologia nos requer, considerando inclusive os saberes localizados, como em cidades pequenas, e as interseccionalidades que atravessam essa população, e também nosso próprio contexto de atuação.