AUTISMO E INCLUSÃO ESCOLAR: DIAGNÓSTICO TARDIO E ENVELHECIMENTO

Autores

  • Lorena Santos Faculdade de Ciências Humanas e Exatas do Vale do São Fracisco.
  • Gilberto Alves de Lima
  • João Batista de Andrade Bezerra Filho
  • Leidaiane De Lima Santos
  • Marília dos Santos Soares Lima
  • Vanessa Belo Cavalcante dos Santos
  • Jussara Rafaela dos Santos Faculdade de Ciências Humanas e Exatas do São Francisco
  • Wesley Heimard Leite Rodrigues
  • Nathaly Ferraz Queiroz Silva
  • Josefa Eugênia Tenorio Tavares

Palavras-chave:

Autismo. Envelhecimento. Diagnóstico.

Resumo

Introdução: De acordo com o Ministério da Saúde, o transtorno do espectro autista (TEA) é caracterizado por um desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamento estereotipados e repetitivos. O TEA é comumente diagnosticado no período da infância, o que é fundamental para pesquisas de estratégias de intervenção e fatores de risco (Lin et al., 2023). Apesar das pesquisas serem voltadas para o desenvolvimento do autismo na infância, é importante lembrar que se trata de uma doença crônica e a pessoa autista convive com o transtorno pelo resto da vida, mas pouco se fala do processo de envelhecimento das pessoas com TEA e o impacto de um diagnóstico tardio. É essencial que se discuta a manutenção da qualidade de vida em todas fases de desenvolvimento da pessoa com espectro autista e, além disso, quais as dificuldades encontradas ao longo do processo de envelhecimento e como lidar com elas. Objetivo específico: Compreender o autismo e suas repercussões na vida do indivíduo na fase da velhice. Objetivos específicos: Nomear as principais características comportamentais presentes em pessoas idosas com TEA; identificar as repercussões e impactos na vida diária oriundos da condição atípica; descrever possíveis formas de cuidado e intervenção nos casos de pessoas idosas com autismo. Metodologia: O estudo foi realizado por meio da pesquisa bibliográfica, onde buscou-se encontrar artigos científicos que melhor abordassem o tema em questão. Foram escolhidos artigos que abordavam o estilo de vida dos idosos com TEA. As bases de dados utilizadas para tal incluem o Google Acadêmico e Scielo (Scientific Electronic Library). Conclusão: Compreendeu-se que o espectro do autismo abrange diversos sintomas, os quais são identificados com maior clareza no período da infância. O diagnóstico tardio gera inúmeras complicações na vida social do idoso. Isso se explica devido a um diagnóstico alternativo, negligência no desenvolvimento de políticas públicas, etc. O presente estudo propõe uma ênfase para a temática e aponta para as dificuldades diagnósticas e baixos índices de diagnósticos tardios. Além disso, o diagnóstico de TEA é complexo e torna-se necessário que seja realizado precocemente para fins de tratamento adequado. Portanto, o diagnóstico tardio na terceira idade apresenta-se como uma das consequências preocupantes para a subjetividade do idoso e o desenvolvimento social

Publicado

2024-07-17