ROLE-PLAYING GAME (RPG) COMO FERRAMENTA TERAPÊUTICA PARA INTERVENÇÕES DE PESSOAS COM TRANSTORNO DO ESPETRO AUTISTA

Autores

  • Francinara de Lucena Vieira Faculdade de Ciências Humanas e Exatas do Sertão do São Francisco (FACESF)

Palavras-chave:

autismo, autonomia, comportamento, RPG

Resumo

É sabido que o impacto gerado pela notícia do diagnóstico faz com que muitos familiares vivenciem grande tensão, ansiedade e desesperança, pois a carência de serviços de suporte, a insegurança e o estigma social ainda são muito fortes, causando sentimentos conflituosos, que os levam a passar por momentos muito particulares, como negação, adaptação e aceitação (BRAGA, 2018). Esse contexto é vivenciado por algumas famílias quando recebe o diagnóstico do seu ente querido, provocando sentimentos conflituosos, e sensação de impotência, por ter medo do desconhecido, e a falta de informação sobre o que é o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O RPG traz a ludicidade para esses espaços, trata-se de um jogo interativo, no qual há um narrador que constrói todo o roteiro inicial da estória e jogadores que assumem papéis de personagens fictícios e assumem papeis de protagonistas da aventura, em um contexto cooperativo em que a participação de todos é importante para a realização da missão que foi proposta. Com isso o objetivo será utilizar o Role-Playing Game (RPG) nos espaços terapêuticos, como instrumento lúdico interventivo, no ajustamento de comportamentos disfuncionais em pessoas com transtorno do espectro autista. Para melhorar os seguintes aspectos: cooperação e interação social, comportamentos disruptivos e oportunizar a autonomia do sujeito TEA. Nessa aplicação o trabalho contará com a partição de 03 crianças (01 meninos, 02 meninos) com idades entre 07 e 08 anos. De acordo com a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID – 10) possuem o diagnóstico F84.0 (autismo infantil) em grau leve. A participação dos mesmos será autorizada pelos pais através da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Para a realização da pesquisa, será utilizada a sala de recursos multifuncionais, ambiente utilizado para o atendimento educacional especializado, localizada na secretária de educação do município de Cabrobó-PE. No primeiro momento será realizado a anamnese com os pais, para conhecer a história vital da criança, assim será possível organizar um protocolo de intervenção baseado nos déficits comportamentais através do checklist, usando como suporte de intervenção o protocolo Friends de avaliação de preferência. Espera-se que a utilização do RPG seja útil no estabelecimento ou aperfeiçoamento de aspectos comportamentais como cooperação, seguimento de regras, habilidades sociais, etc.

Publicado

2020-05-18

Como Citar

Vieira, F. de L. (2020). ROLE-PLAYING GAME (RPG) COMO FERRAMENTA TERAPÊUTICA PARA INTERVENÇÕES DE PESSOAS COM TRANSTORNO DO ESPETRO AUTISTA . Fórum Regional De Pesquisa E Intervenção (FOR-PEI), (2). Recuperado de https://periodicosfacesf.com.br/index.php/FOR-PEI/article/view/113

Edição

Seção

GT2: SAÚDE E INTERDISCIPLINARIDADE- TEORIA, METODOLOGIA E PRÁXIS