NINGUÉM VAI TIRAR A COMIDA DA BOCA DE EXU!
Palavras-chave:
Sacrifício. Racismo Religioso. Racismo Institucional. Direito Animal.Resumo
O racismo religioso tem se apresentado como um dos desafios a serem enfrentados pelo Estado brasileiro nos últimos anos. Tal prática aparece de forma recorrente como meio de criminalizar lideranças religiosas e destituir práticas ancestrais provenientes das religiões de matriz afro-indígena. Para além das religiões neopentecostais, outros sujeitos, como movimentos sociais pelo direito dos animais tem se apresentado como adversários bastante significativos desse segmento religioso, cujas atuações e alegações vêm, geralmente, carregadas de racismo, que configuram o uso fraudulento da legislação. Uma vez que alegam estar defendendo os direitos da coletividade, mas estão na verdade, usando os mecanismos legais para perseguir e criminalizar um segmento específico, seja por ignorância, seja por discriminação, ou pelas duas opções articuladas. À medida que esses grupos tem buscado o Estado para reprimir as religiões de matriz afro-indígena, frequentemente, tem encontrado resposta positiva a seus intuitos, revelando, assim, o caráter racista das instituições e do direito brasileiros.
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