A REPRESENTAÇÃO POLÍTICA NA DEMOCRACIA INDIRETA BRASILEIRA
Resumo
O presente artigo tem como objetivo analisar o instituto da representação política na democracia representativa brasileira, buscando constatar a precariedade nele existente assim como seus efeitos. Contextualiza o debate sobre a representação política do cidadão através daquele a quem constitui como seu representante no governo, discutindo aspectos centrais que permeiam a qualidade da representação como a vinculação e controle dos representantes. Limita-se a análise ao período pós redemocratização (1985 -2018) e, não só faz uma crítica a velha política de representação que se mantém contemporânea, como atenta em apontar solução. Não vem contestar a existência do regime, mas, a precariedade representativa nele existente. Nesse sentido, objetiva apresentar como possível solução, a educação como preparo para o exercício da cidadania, primando pela sua qualidade e propagação dispensada a todos de forma igualitária, visando preparar politicamente o cidadão, imbuindo – o de sensibilidade política tornando apto ao exercício de governar e ser governado. Também procura externar a que ponto a falta de sensibilidade política induz o eleitor a alienar o seu voto e a quem interessa o obscurantismo que mantém o cidadão politicamente pobre. Concluindo que, o déficit democrático representativo é um vício fomentado pela classe outorgante, o qual poderá vir a ser sanado através da conscientização do cidadão, senão, continuará sempre fortalecido o sistema teórico político representativo.
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